Trabalhadores da saúde discutem e elaboram pauta específica de reivindicações durante assembleia

Trabalhadores da saúde discutem e elaboram pauta específica de reivindicações durante assembleia

Na última terça-feira, 9, os servidores da Saúde se reuniram em assembleia, convocada pelo SINDIBEL, para discutir a Campanha Salarial 2019 e as pautas específicas da área. O presidente do sindicato, Israel Arimar de Moura, deu informes sobre a pauta geral, que já foi encaminhada ao governo, e, destacou o principal ponto que é o reajuste salarial de 20,23%, sendo: 10,23%, referente ao ano de 2018 e 2019 para recomposição das perdas mais a expectativa de inflação até 2020, acrescidos de 10% de recomposição.

Ele também informou que a perspectiva da entidade é de que até o início de maio haja posicionamento do governo. E, até a 2ª quinzena de maio, o sindicato vai convocar uma assembleia para discutir com todas as categorias a resposta do governo.

Diante da especificidade da conjuntura política do momento, é fundamental o empenho de todos os trabalhadores na mobilização a fim de garantir resultados positivos para os dois próximos anos.

Pauta específica

Com uma participação de excelência, todos discutiram ativamente os 21 pontos da pauta específica, construída com os núcleos de representantes dos locais de trabalho, e, colaboraram com o aperfeiçoamento da pauta apresentada. Além dos pontos apresentados na pauta, outros foram construídos e deliberados pela assembleia, dentre eles: o pagamento no 5º dia útil para todos os servidores, o redimensionamento de profissionais com garantia de lotação de dois enfermeiros para classificação de risco nas unidades de pronto atendimento e o aumento dos profissionais de apoio nas unidades básicas de saúde. Em relação às outras áreas, o sindicato já está em fase de negociação das reivindicações específicas.

Reforma da Previdência

A luta geral dos servidores e empregados públicos contra a Reforma da Previdência foi outro tema abordado pelo presidente na assembleia. Ele apontou que a proposta é prejudicial para todos os trabalhadores, mas, especialmente, para os servidores por trazer grandes perdas e por desconsiderar as últimas regras de transição aprovadas nas últimas alterações da previdência ocorridas a partir de 2003. A reforma ignora, ainda, as especificidades do serviço público ao desconsiderar essas regras e endurecer a aposentadoria dos futuros servidores públicos, além de negar e retirar direitos de quem já está na ativa.

Por isso mesmo, Israel enfatizou a necessidade dos servidores estarem organizados para mobilizar contra essa proposta do governo. Diante disso, o presidente convocou todos os servidores que tiverem disponibilidade para comparecerem à audiência pública nesta terça-feira, 16, às 13h30, na CMBH, que vai discutir o impacto da reforma da previdência na vida dos servidores e empregados públicos.

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